Diferença entre Trigoniformes(Trigonas) e Meliponas é principalmente na formação das rainhas.
As abelhas do gênero Meliponas não constroem células reais enquanto que todos os outros gêneros, grupo denominado Trigoniformes, constroem células reais.
Diferença entre Trigoniformes(Trigonas) e Meliponas é caracterizado principalmente pela formação das rainhas. As abelhas nativas sem ferrão do gênero Meliponas não constroem células reais, assim a proporção genética determina o número de rainhas que devem nascer nos ovos disponíveis.
Assim as abelhas nativas sem ferrão do grupo de gêneros Trigoniformes constroem células reais que tem tamanho maior e recebem mais alimento que as células comuns. Essas células também são conhecidas como “Realeiras”, e dão origem a uma rainha virgem(princesa).
Mais informações sobre as rainhas podem ser vistas no nosso artigo sobre Os tipos de Abelhas sem Ferrão.
Características e diferenças entre Trigoniformes(Trigonas) e Meliponas
Meliponas:
- Abelhas maiores;
- Entrada da colmeia construída com geoprópolis;
- Constroem ranhaduras na entra da colmeia;
- Geralmente tem um vigia na entrada da colmeia.
- Princesa virgem(Rainha) por proporção genética
Trigonas:
- Abelhas menores;
- Entrada da colmeia é construída com cera ou nenhum material;
- Possuem patas traseiras maiores;
- Geralmente possuem vários vigias na entrada da colmeia.
- Princesa virgem(Rainha) por célula real(realeira)
A divisão de enxames dos gêneros Trigoniformes e Meliponas tem procedimentos diferentes de execução. Nosso artigo sobre Divisão de Colmeias detalha os procedimentos que devem ser adotados e todos os cuidados tomados para que a divisão do enxame seja correta e tenha maior chance de exito.
21 respostas em “Diferença entre Trigoniformes(Trigonas) e Meliponas”
Boa tarde caros colegas, que prazer enorme contactar com Vos e por outro lado tirar Eu da escuridão da ignorância o meu muitíssimo obrigado.
Sou pesquisador do Instituto Butantan – SP, estou desenvolvendo uma pomada com abelha Nativa Tubi do Município do Barra do Corda propriedade do Sr Wilson Amorim Melo.
Já tenho ÓTIMOs resultados, estou muito feliz, se desejar mais informações estarei a disposição.
No decorrer nos falaremos mais a respeito. Um forte abraço – Roberto
Boa tarde Roberto, Seja muito bem vindo!
Parabéns pelo seu trabalho e estamos muito felizes em poder lhe ajudar!
Que legal! Gostaria de conhecer esse projeto.
wilon73@gmail.com
Boa noite!!
O Sr. Wilson é uma pessoa muito especial. Teve a oportunidade de conversar com ele pelo whatsapp e pensa em uma pessoa entusiasmada.
E por falar em tubi bravo. Também sou criador, possuo algumas colônias e tenho muitas vontade de saber já jexiste alguma alternativa para desidratar o pólen delas.
Outra é como posso fazer para realizar análise da própolis pois básica são os dois produtos que elas são especialistas em produzir.
Obrigado
Gostaria muito de conhecer essa espécie. Tenho algumas abelhas APIS e ASF. Umas trigonas e Melilonas. Sou Tânia Schimicoscki de Brasília DF.
Ola,estou começando a entrar no mundo das abelhas nativas e sempre que vc s puderem gostaria de obter informaçaoes.Desde ja muito vos agradeço.
Heidy Machado
Olá Heidy,
O site possui bastante informações sobre a criação das abelhas nativas. Qualquer dúvida que você tenha, pode entrar em contato através da pagina de contato no site. Estaremos dispostos a esclarecer quaisquer dúvidas. Abraço!
TENHO COLOCADO AS COLMEIAS NAS CAIXAS EM BAIXO DE UMA COBERTURA A MEIO METRO UMA DA OUTRA, SERA QUE VOU TER PROBLEMAS?
Olá Oldemar, vai depender das espécies…. quais espécies são?
Boa noite, vocês tem algum material que ajude a identificar as AFS, eu tenho 6 ninhos salvos de postes de madeiras trocados por concreto nas ruas, conheço apenas a jataí e a iraí que são mais velhas, os outros quatro ninhos são de abelhas mais escuras porém com fenótipos diferentes entre elas e ainda estão nos pedaços de poste, não consigo ver o ninho para facilitar identificação. Uma delas parecem mosquitos bem pequenos, outra tem o abdômen largo, esta estou tentando salvar, mataram a rainha, saquearam o mel e não sei se tenho outra da mesma espécie para pegar realeira e campeiras para fortificar o ninho. estou mantendo as poucas abelhas do ninho com bombom de polén comprado e mel de apis. Parabéns pelo site, é muito instrutivo e organizado, a internet está carente de material de qualidade como os seus sobre AFS.
Olá Roberto, não possuímos um material deste tipo. São muitas espécies que muitas vezes não podem ser diferenciadas a olho nu, então fica um pouco difícil de produzir um material deste tipo.
Boa tarde!
Sou muito interessado nessas abelhas nativas. Quando pequeno, andava pelos Matos a procura de ninho para retirar e colocar em caixas. Hoje, após me aposentar, quero retomar o interesse por estas abelhas.
Quero construir um apiário, mas no momento gostaria de iniciar com instalação de colmeias no apartamento. Moro no 5 andar. Gostaria de saber se a jataí se adapta à esta altura.
Obrigado.
Dimas Maia
Olá Dimas. Vai depender muito da proteção que sua sacada tem, pois se tiver muita incidência e vento, fica complicado para a jataí se desenvolver nesta altura.
Olá. Esse site é um dos mais completos da internet que acessei até agora. Maravilhoso. Gratidão por compartilhar tanta informação.
Humildemente gostaria de sugerir como pauta para uma próxima postagem, a diferença entre Tetragonisca e Trigona. Saudações.
olá José Carlos. Muito obrigado, Abraço!
Iniciei uma pequena criação de Jataí o que preciso fazer pára elas enchamiar obrigado pela atenção
Olá Walter. Não precisa fazer nada, só cuidar para que ela tenha alimento.
Boa tarde…obrigado por me passar um pouco de conhecimento sobre a diferenca entre abelhas trigonas e meliponas , sou aposentado e quero me dedicar a criacao de asf!!!
Acho que a principal diferença está na arquitetura do ninho
Olá…
A Mirim Guaçu está no mesmo grupo da Jataí amarela? Quer dizer, melipona?
Cada uma, perdendo a rainha, consegue produzir outra a partir de um simples ovinho que a rainha deixou?
Olá Nelson, essas abelhas fazem parte das Trigoniformes e necessitam realeira para desenvolver uma nova rainha.